abril 15, 2017 16/04/17 Se a nossa Páscoa for mera comemoração, Louvor, honra e glória ao consumismo Dos ovos e coelhinhos de chocolate, Dos perus recheados e leitoas pururucas A MORTE – RESSURREIÇÃO de Jesus não passou de faz-de-conta! Se for também a Páscoa da insensibilidade: Das diferenças e indiferenças, Dos partidarismos e egoísmos, Dos dominadores e dominados, Dos “civilizados” e “não civilizados”, Da fome e da miséria, Será um triste agravo a quem se fez doação, Entregando tudo, inclusive, a própria vida! A nossa Páscoa será como a PÁSCOA DO SENHOR: Rompimento com a morte – aliança com a Vida! Vida que não se interrompe pelo egoísmo, Que não é esmagada para se poder subir, Que não é mentira para se manter no poder, Que não é usada, gasta e descartada Em troca da ganância e da riqueza de poucos! Será, de verdade, a PÁSCOA – PASSAGEM: Da servidão para a liberdade, Da fome para a fartura, Da mesquinhez para a partilha, Da ignorância para a Luz, Da angústia para a alegria, Da morte...
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